terça-feira, 21 de outubro de 2008

Crônica: Juju e o vaso sanitário

Desde que nasceu Juju convive com um objeto interessante. A princípio eles não interagiam muito, afinal ainda molinha não se deslocava sem o auxílio dos braços fortes da mãe e, de mais a mais as fraldinhas faziam bem o seu papel. Foi crescendo, dando os primeiros passos e descobrindo as nuances do seu lar até que um dia, ao entrar no banheiro, avistou o objeto; aquele curioso vaso seria um ótimo apoio para as suas tentativas de se afirmar como bípede. E lá foi ela. Tocou o vaso (frio- deve ter pensado), se apoiou, ficou de pé e que surpresa: ele é Oco e guarda um monte de água: encontrei uma fonte de água! Imagino que tenha sido isso que ela pensou, pois deste dia em diante passou a visitar o vaso todos os dias. E era um tal de pegar a água, colocar os braços, tentar colocar a cabeça e ninguém podia se dirigir ao banheiro que lá ia ela num questionamento eterno: é sisi? Cada vez que ela sumia, pronto, todos corriam para o seu recanto: lá estava ela! Numa interação sempre” profunda com o vaso. Aprendeu a apertar a descarga e passava os dias a olhar admirada as águas se volvendo e descendo cano abaixo. Ainda hoje é assim, não que já tenha passado muito tempo, mas ela ainda costuma passar algumas horas fazendo o que não somos capazes, voltar nosso olhar para as coisas simples e percebe-las como coisas maravilhosas! Ave Juju!

14 comentários:

Unknown disse...

Faz parte do aprendizado infantil mesmo. Aqui em casa aconteceu o mesmo com todas as crianças que passaram por aqui.

Anônimo disse...

mas existe uma parte lúdica muito legal nesse aprendizado...

Anônimo disse...

Será que a maioria também não entende?????? Hoje sinto certa dificuldade de conseguir uma parceira que possua o feeling e nào aquelas que nada entendem e terminam com comentários tipo: "aconteceu o mesmo com todas as crianças que passaram por aqui"...rs

Anônimo disse...

Na verdade a questão maior é mesmo perceber as entrelinhas. Isso não nos torna mais ou menos especiais não, nos torna únicos. "somos o que podemos ser, sonhos que podemos ter.."

Anônimo disse...

Sr. anônimo:
Acho que vc não consegue uma parceira por culpa sua,as vezes pensamos que a culpada é a parceira isso porque somos o covarde o suficiente para vermos no que falhamos.Sinto vc ter julgado um comentário que não tem nada a ver com falta de sentimento ou coisa parecida.Vc não deve ter entendido o que eu quis dizer e tbm não lhe interessa a saber, simplismente o comentário que eu fiz, a pessoa que escreve entendeu, pois ela me conhece muito bem.
E por favor na próxima vez se identifique.

Anônimo disse...

Cris, essas artes de Jujú é que faz a alegria da casa. É com as crianças que aprendemos a ver as coisas mais simples, que muitas vezes passa despercebida por nós.

Anônimo disse...

Prezada...entendi muito bem o que vc disse, porém voce é que mais uma vez não entendeu...em suma esqueça. Quanto a identificar, caso não saiba isso é opcional, observe que temos 04 opções, e cabe ao relator tomas as devidas escolhas, pois o blog é público e especialmente esse blog, me chama muito atenção pois sem dúvida, a escritora é uma pessoa com muita sensibilidade e convicção, que aqui escreve trazendo reflexões para nós.
Abraço para que, é de abraço!

Anônimo disse...

Qual o seu problema?
Que gosta de ofender as pessoas dessa maneira, vc não sabe a aproximação delas e qual o motivo do comentário feito.
É verdade o blog é público, por isso pessoas como vc diz coisas que não vem ao caso.

Anônimo disse...

Meus caros, me sinto honrada com a presença de todos os ilustres visitantes do meu blog. Os comentários que fazem me enchem de orgulho por perceber que o que eu escrevo desperta algum tipo de reflexão, seja ela qual for, nos meus leitores. Pensar de forma diferente é o que nos faz humanos e repeitar essas diferenças é o que nos torna especiais. ah...eu sou de abraço! rs. Sintam-se em casa...

Anônimo disse...

hehehehehe...é por isso que eu estou me tornando seu fã Ines Mata!!!
Ainda quero te conhecer pessoalmente um dia, se for do meu merecimento é claro, palavras sábias... VIVA AS DIFERENÇAS!!! e para a minha amiga ofendida anônima...só lamento!
Mais uma vez abraço pra quem é de abraço...

Inês, seu blog aqui na redação tem feito muito sucesso! Parabéns. Você trouxe algo que está cada vez mais escasso....hehehehehehehe

Anônimo disse...

Tava de bobeira na net e vi seu blog e todos esses comentarios e sinceramente acredito que a nossa prioridade de vida é botar os nossos ovos, escrever as coisas que nos dóem. Igual a um furúnculo... Você já teve furúnculo? Incha, fica vermelho, lateja, dói, forma aquele ponto amarelo de pus. Tem de ser espremido. Dói para ser espremido. Mas é só através da dor do espremer que ele pára de doer. Escrever é assim. Um texto a ser escrito é um furúnculo que dói. Ficam latejando você! pedindo para serem escritos. Não podem ser simples coceiras! Concordo com o anônimo acima, Viva as diferenças...se não podemos falar o que pensamos qual o próposito então? Sou paulista, tenho 34 anos e estou começando a escrever um blog tambem, isso aqui é terapia! Muito bom essa crônica, parabéns a escritora.

Anônimo disse...

Ops...esqueci, eu sou de abraço tambem viu! rs

Inês Mata disse...

Escrever é mesmo uma terapia Juliana. Para mim particularmente sempre foi também diversão e uma forma ímpar de expressão. Jogo meus medos, minhas dúvidas e minhas alegrias na ponta do lápis, ou do teclado, e no final...lá está ou, lá estou.
Nunca gostei muito que lessem o que eu dizia, dessa troca com o outro, mas acabei assim: fazendo um blog.
E sabe do que mais? TROCAR É MUITO BOM!

Inês Mata disse...

Ahhh.. e você meu caro anônimo; está se tornando um anônimo íntimo do blog rs.. Quanto a me conhecer: você está sendo sumariamente apresentado ao meu interior. Pode-se conhecer alguém mais a fundo do que isso? rs...
Continue se sentido em casa e eu... continuo sendo de abraço