terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Um Brinde...

Entramos no baile. Mais um ano se vai. Talvez mais que uma simples mudança de datas no calendário ou de dígitos, essa mudança traduza os nossos desejos, anseios por modificações. Mudanças no que somos, ou no que nos tornamos. No que possuímos, ou no que queremos possuir. E não falo somente de bens de consumo não. Falo da posse de conhecimentos, de vitórias e até de nós mesmos. Muitos ainda não se possuem... Precisam de uma alforria da vida, da rotina, do trabalho, dos companheiros ou sei lá mais de que, porque, vamos admitir, temos muitos donos, muitos possuidores. Poucos são aqueles que de fato conseguem tomar as rédeas da própria vida e definir seus rumos. Então... que este baile da virada seja bem dançado, embalado pelos nossos desejos de mudança e seguindo o ritmo frenético das nossas vontades e necessidades...

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Eu pensei que todo mundo fosse filho de Papai Noel

Eu Acredito em papai Noel. Gosto do Natal pela comoção que ele consegue causar em grande parte das pessoas. É inegável essa sintonia que entramos em conjunto. O ar fica diferente, o desejo de estar próximo dos que amamos, de agradar, de proteger os que precisam de proteção e de ser protegido pelos que podem nos aninhar. Talvez exista mesmo um senhor bonachão, vestido de vermelho, dando boas gargalhadas enquanto sacode a pança e distribui leveza de sentimentos nas gotinhas de oxigênio, para embriagar a todos nós, enquanto respiramos, e nos impregnar do mais doce amor. E é assim embriagada, que desejo um Natal delicioso para todos.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Flor do Lácio

A nossa língua é mágica. O português e suas façanhas. Difícil, cheio de sinônimos, rico em vocabulário e regras gramaticais; que quase não usamos; e completamente diferente da língua que falamos. Minha filha se formou ontem na Alfabetização, ou 1º ano do fundamental. É incrível que com apenas 6 anos já possa mergulhar neste mundo das letras como desbravadora e não como co-pilota mas como comandante da Nau. Se o cérebro já nos impressiona na sua capacidade, imagine quando pensamos que crianças com tão pouca idade podem adquirir tantas palavras em tão poço tempo, coordenar escrita, leitura e interpretação ainda mais se pensarmos que a língua é o Português? É Fantástico!!!!!!! Que sejam bem vindos: “o que quer, o que PODE essa língua”.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Alguém conhece um bom cirurgião? estou precisando de uma plástica na alma......

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Essa é pros colegas...sei que a maioria conhece mas eu acho um barato... "O Jeito Psicólogo De Ser : Psicólogo não Adoece, Somatiza Psicólogo não Transa, Libera a Libido Psicólogo não Estuda, Sublima Psicólogo não dá Vexame, Surta Psicólogo não Fofoca, Transfere Psicólogo não tem Idéia, Tem Insight Psicólogo não resolve Problemas, fecha Gestalts Psicólogo não se Engana, tem Ato Falho Psicólogo não muda de Interesse, Altera Figura Fundo Psicólogo não Fala, Verbaliza Psicólogo não Conversa, Pontua Psicólogo não Responde, Devolve a Pergunta Psicólogo não Desabafa, Tem Catarse Psicólogo não pensa Nisso, Respira Nisso Psicólogo não é Indiscreto, é Espontâneo Psicólogo não é Gente, é um ESTADO DE ESPÍRITO" autor desconhecido...rs

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Conto: Um Brasileiro....

Problemas: fugir ou enfrentar? Às vezes ficava complicado pra ele encontrar essa resposta. Não era mais um jovem. Desempregado, doente, uma família para alimentar. Tentava se apegar a esperança, e ter . Saia de casa todos os dias em busca da qualquer coisa que o ajudasse a voltar com um pouco de comida para casa, e um pouco de dignidade talvez. Mas as contas não paravam de chegar. As cobranças e o medo de não suportar. Quando o peito apertava, ele olhava as estrelas, tentando encontrar um refúgio para seus pensamentos. Nesses momentos tentava entender como o mundo se transformou no que é. Pensava que os índios podiam viver sem muita coisa, que o que a natureza tinha para oferecer era suficiente para sobreviver e viver. A terra era mãe o suficiente para alimentar, medicar, abrigar e proteger. E nada cobrava por isso, apenas respeito e cuidado. Quando pensava nisso, pensava em quanto os homens foram ingratos e talvez, por isso, hoje precisassem pagar tão cara para sobreviver. Talvez as centenas de milhares de tributos que pagavam hoje fossem tão somente o ônus do desrespeito a natureza. Mas ao voltar seu olhar para si, se via magro, abatido, adoecido pelo sofrimento. Sem muitas oportunidades; a vida não era mais tão gentil. O diploma já a muito esquecido na gaveta. E assim viveu até o fim. Tentava na feira carregar as sacolas das pessoas, ou, às vezes, varrer as barracas e lavar toda aquela lama dos restos caídos e pisoteados por todo o chão. Quando não dava certo, afanava alguma fruta para não voltar pra casa sem trazer ao menos, a sombra da esperança. Homem brasileiro, sofrido, acuado: voz calada da massa, cara sem rosto do povo.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

ALDEIA GLOBAL EM MIM

Recentemente reencontrei um amigo de faculdade (dos longínquos tempos em que eu fazia relações Públicas) através de uma dessas páginas de relacionamentos. Conversamos um pouco, trocamos algumas figurinhas e, no quesito vida, ele se mostrou um pouco espantado pelo fato de eu ter uma filha e me disse que só pretende pensar em casar ou ter filhos depois que correr o mundo e descobrir a vida. Não quero aqui fazer apologia a maternidade precoce, até porque a minha não foi. Mas essa ligação feita por ele me fez pensar. Achei engraçado isso. Até porque ele não é solitário neste pensamento: que o conhecer a vida é um processo que está fora de nós, longe, perdido em algum lugar do mundo. E que precisamos percorrê-lo em busca de alguma coisa adiando todos os outros planos. Talvez esta seja uma noção reforçada pela mídia, pela idéia de aldeia global. Ficamos sempre em busca, achando que está faltando algo. Muitas vezes tive prova que as maiores descobertas acontecem ao nosso lado. O mundo é lindo e cheio de surpresas sim, mas nada nos garante que a nossa felicidade e as nossas escolhas mantenham essa relação diretamente proporcional ao número de passos no nosso caminho.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Cuidado, Perigo: Mulher na T P M

Mulheres do mundo! Tenho vocês por testemunha: TPM é uma invenção do DEMO (se é que ele existe!). Fala sério, agente se deprime, perde o controle do nosso corpo e da nossa mente. Nos contorcemos entre cólicas infernais e dores de cabeça lancinantes. O nosso corpo se altera, incha, perde as formas. Aliás, o corpo deixa de ser nosso e passa a ser domínio do útero. Acho que até o cérebro transfere as suas funções cognitivas para o poderoso baixo ventre. É minhas caras! Nossas trompas de falópio viram neurônios e cometemos uma série de desatinos que iremos certamente nos arrepender nos outros poucos 27 dias seguintes. Nosso mês se divide em se preparando para menstruar, menstruando e se recuperando da menstruação. Articular isso com todas as nossas funções é que o problema. Eu admito que fico doente mesmo. É uma auto agressão. Quase uma punição mesmo. Grito vivas para aquelas que dizem não sofrer TPM... Acho que minha família e meus amigos também. Sei que podem ter achado esse assunto asqueroso mas eu, como mulher na TPM, me dou o direito de externar meu protesto contra a natureza. Isso foi boicote as fêmeas. Acho que uma forma de compensar nossa inteligência superior..he he he. Abraços fraternos!

domingo, 23 de novembro de 2008

Quem inventou o amor? me explica por favor???
Pais e mães podem ser mais vorazes que torcida organizada. Hoje na apresentação de final de ano da escola da minha filhinha quase tivemos um espetáculo de luta livre. Eu explico: na luta pelos primeiros lugares nas cadeiras do teatro, os pais e mães se empurravam e apertavam, se recusando a formar uma fila. Entraram todos embolados, trocando solavancos e encontrões. Pensando bem, acho que são uma torcida sim, só falta o “organizada”.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Eu e Renato, Renato e eu.

“Sempre precisei, de um pouco de atenção”. Considero Renato Russo um dos grandes poetas da contemporaneidade. A minha identificação com a forma dele descrever as sensações é muito grande. Fora o fato de ter sido “tão jovem” no período em que a Legião Urbana fazia sucesso, existe mesmo uma empatia que mantenho até hoje com as canções da banda. Existe uma questão que sempre penso porque é muito presente no nosso dia, ao menos no meu, que o fato de tentarmos nos ajustar. Essa obrigação de ser normal, de estar dentro do padrão. O problema é que esse padrão não é uma média, são conceitos tirados não de onde por nem sei quem. E eu que “acho que não sei quem sou só sei do que não gosto”, não sei como conviver com essa “normose”, esse ajustamento forçado, estereotipado. Não somos massa de modelar, nem líquidos. Mas, é um fato. E contra fatos, só argumentos. O meu argumento é: ninguém precisa me engolir, basta virar a página. Continuo acima do peso, gostando de comer pão com feijão, ouvindo axé e Pearl Jam e achando alguns dias “tão estranhos”. Se para os outros “o que é demais nunca é o bastante”, para mim o que é demais geralmente sobra. Às vezes passo por apertos, mas quando “sinto a poeira se escondendo pelos cantos” ligo o aspirador e vou em frente.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

eu... em dias de camaleão.... posts em breve. Para os que acompanham a minha história pessoal, a cirurgia da minha mãe foi um sucesso. Ela ainda está na UTI mas passa muito bem.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

A Bezerra e a Cadela

Estava eu assistindo TV enquanto tomava o meu café-da-manhã quando vi uma reportagem sobre uma bezerra que foi adotada por uma cadela. Confesso que senti um pouco de nojo e que achei até meio bizarro, embora o tom da reportagem fosse bem outro. Mas, incompatibilidades a parte, é incrível os arranjos que a natureza é capaz de fazer. Como unir espécies tão diferentes e até desproporcionais entre si, num momento tão único como a amamentação? Isso é sabedoria. E uma sabedoria somente embasada em instintos; nada de racionalizações, teoremas, cálculos fenomenais ou até prêmio Nobel. Ninguém planejou e ninguém executou. Simplesmente lá estava a cadelinha amamentando a bezerra e cuidando dela como uma mãe cuida dos filhotes desprotegidos. Enquanto isso, os racionais, matam e ainda embalam em sacos de lixo as suas crias, ou os seus iguais. De que lado mesmo está à razão? De que valem tantas conexões neuronais, estimulações cerebrais e outras tantas vantagens da raça humana que são tão apregoadas? Ser bicho! Tudo bem! Eu não comeria a carne daquela bezerrinha. Mas imagino que os chineses devem achar que ficará fabulosa.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

A arte de ser você.

Se pensarmos no quanto de nós mesmos nós conhecemos vamos ficar surpresos. A maioria de nós não se conhece tão bem quanto pensamos. Na verdade acho que nem pensamos nisso . Vamos vivendo levando os dias atolados de trabalho e atribulações. Vivendo o mundo que nos cerca sem nos darmos conta do mundo que carregamos dentro de nós. Somos um mundo. Tenho procurando fazer esse exercício de auto-conhecimento. Espero que chegue pelo menos a uns 10%.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Esperar...

Ok sei que pode parecer bobeira, mas afinal ter um blog é ter um espaço para despejar nossas bobeiras mesmo não é? Eu quero então declarar publicamente minha aversão por esperas. É isso mesmo. Detesto esperar. Sei que faz parte da rotina desse mundo louco e super populoso; filas, agendamentos, engarrafamentos: torturas do mundo contemporâneo. Criamos estratégias para passar o tempo mas para mim, ainda assim, é uma enorme perda de tempo. Não porque tempo é dinheiro, risos, mesmo que seja. Mas porque tempo é vida! E temos que calcular cada minuto, ficar tudo programado, milimetricamente cronometrado para que possamos ter talvez, alguns minutos para nós... ou só nos resta esperar a aposentaria para não termos mais que esperar nada, furar fila, viajar sentados nos ônibus e talvez ainda ter alguns dentes para sorrir pela alegria de só esperar pela morte.

Provérbio Chines

"Ser pedra é fácil, o difícil é ser vidraça."

terça-feira, 4 de novembro de 2008

A menina que acreditava

Ela acreditava em sonhos. Menina ainda talvez. Talvez perseguisse pipas ou borboletas. Talvez acreditasse em príncipes ou fadas, ou ainda que o mundo é um bom lugar para se viver. Achava que as pessoas são o que dizem ser, sem saber que elas não sabem sequer quem são ou se apenas estão. Acreditava em conceitos: bem, mal, esquerda, direita e centro. Um dia descobriu que os conceitos fluem até se misturar e viram novas estampas. Que as pessoas dizem sem sentir, sentem sem dizer e as vezes, na maioria delas, não sabem o que dizem. Que príncipes viram ogros e que se tornam até mais charmosos assim. Que fadas são na verdade o brinde da brisa fresca que acaricia o seu rosto no abrir da janela das manhãs. Que o mundo pode ser um bom lugar para alguns, mas um lugar muito duro para a maioria. E que os sonhos, estes sim, quando se transformam em desejos são capazes de transformar, e de fazer acreditar que ainda é bom perseguir borboletas.

sábado, 1 de novembro de 2008

Crônica: O Homem do Guarda-Chuva Amarelo

Manhã de chuva, dia nublado; daqueles tão cinzas que qualquer graça se perderia. Ela descia, atrasada como sempre, se atrapalhando na tentativa de organizar na grande bolsa, um caderno e um telefone celular. O vai e vem de pessoas, apressadas, fugindo dos pingos que caiam incessantes do céu. Um mar de guarda-chuvas atravessava de um lado a outro como uma dança não sincrônica, descompassada. Pretos, cinzas, mornos. Chegou ao ponto de ônibus e, enquanto aguardava a sua lotação, avistou do outro lado da rua um homem que chamou a sua atenção. Aliás, a atenção de todos. Não por “ser nada demais”, mas, por ousar ser diferente. Aquele homem trazia nas mãos um guarda-chuva amarelo. Não era um amarelo qualquer; um amarelo berrante, algo como um segundo sol naquela manhã soturna, pesada. Ela olhou, estranhou e continuou observando. O homem caminhava lentamente, muito ‘a vontade’ dentro do seu figurino destoante. Parecia não se incomodar com os olhares ou os risos. Passeava em meio àquela chuva. Passou por ela e seguiu o seu caminho. Ela também seguiu, mas levou consigo a imagem daquela figura sem pressa, sem truques, sem máscaras. Tão confortável dentro de si mesma. Tão rara.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

As pessoas... Em momentos de crise as pessoas sempre mostram algo que não conhecemos ou, são capazes das mais loucas reações. Nem sempre tão profundas, adimito. Enquanto aguardavam a ida do ente mais querido para o centro cirúrgico fazer uma intervenção na coluna cervical, um homem e uma mulher; impacientes parentes da paciente; no auge da ansiedade, discutiam sobre política e futebol: HOMEM: Você votou? MULHER: CLARO! HOMEM: Como se você não tem título?! (vicetória...) Tsc tsc tsc....

Só palavras

Há dias em que me sinto fora de mim. Estranho, é como se o corpo estivesse aqui e alma longe. Olhar de fora, sei lá. Talvez não saber ao certo qual papel exercer e na dúvida, ficar só com a embalagem. Jung falava de máscaras. Esperam que cumpramos papéis, e na verdade devemos mesmo cumprir. Mas às vezes, lá no íntimo, as coisas ficam meio confusas...

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

No populacho

Agente cansa de ouvir aquela fábula do beija-flor: posso até não apagar o incêndio mas o importante é fazer a minha parte. É como aquela leva de ditados conformistas que servem mais para o povo da boa terra Brasil fugir da própria luta e contrariar o hino nacional do que se indignar e reagir. Pois é, mas de grão em grão a galinha enche o papo, e agente vai se conformando com essa vidinha de tartaruga e damos um único passo por vez, a cada quatro anos. Mas, como mais vale um pássaro na mão do que dois voando, nos conformamos com o estilo ‘deixa a vida me levar’ de Zeca pagodinho, tomamos uma brahma, ou uma Gelaaaadaa. No dia seguinte, encomendamos uma ressaca, nos conformamos com qualquer ex-rouba mais faz que se transforma em rouba, não faz ainda curte com a sua cara; e deixamos de lavar a nossa roupa suja em casa ou em qualquer lugar. Ficamos sujos mesmo, ou...nus. A minha mãe me disse: cuidado com o que você diz nesse tal de blog minha filha: quem com ferro fere.....

domingo, 26 de outubro de 2008

O fogo...é fogo.

Após amargar a nossa já esperada derrota, afinal o povo não tinha como sair vitorioso deste segundo turno, li uma frase no atarde on-line que dizia: Cada povo tem o governo que merece. Eu realmente discordo. Acho que a inabilidade histórica do nosso povo de forma alguma o faz merecer este atoleiro no qual já estávamos; com o perdão do termo, enfiados e no qual agora iremos chafurdar por mais longos quatro anos. Tivemos uma eleição dos que votaram contra o PT ou a favor do legado de ACM, e dos que votaram contra ACM (eita fantasma!) ou Geddel na tentativa de, não só deixar vago, mas de destruir o trono do coronel. Poucos, realmente olharam para os mui dignos candidatos, até porquê, se olhassem, teríamos um recorde histórico de abstenções, brancos e nulos, algo para ser registrado no Guiness book. Encaro este resultado como o mais legítimo exercício da democracia. As conseqüências de atos democráticos nem sempre são positivas, mas são legítimas. Se quisermos um povo que efetue escolhas conscientes, precisamos nos voltar para ele. Começar. Construir. Dignidade ainda não é um artigo na prateleira dos mercados. E, meus caros, a sociedade.....somos nós....

Entre a cruz e a caldeirinha

Não consigo lembrar de nenhuma outra eleição em que as opções eram tudo menos opções como nesta. Salvador já já receberá a sua sentença: quem dois competentes administradores irá guiar nosso barco por mais quatro anos. Votei com a sensação de anular meu voto.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

A nossa indignação é uma mosca sem asas

Em um país rico como nosso, mas cheio de gente pobre porque possui uma das piores distribuições de renda do mundo, ficar preso passa a ser um belo atrativo. É verdade! Em uma delegacia que virou um presídio improvisado em Goiás; muito próximo à capital do nosso país; 140 presos vivem na mais deliciosa mamata: tem como vigias apenas três carcereiros, entram e saem quando querem, inclusive para jogar sinuca no barzinho da esquina. São até pró-ativos: tomam conta da cadeia enquanto os carcereiros saem para namorar (afinal são filhos de deus também!). Segundo as autoridades foram registradas quatro fugas nos últimos dois meses. Fato que considero curioso: quem em sã consciência fugiria de um lugar onde tem moradia e alimentação gratuita, eletrodomésticos, direito de ir e vir assegurado e visitas íntimas noturnas sem hora pra acabar? Ao contrário, imagino que muita gente que está no vermelho, devendo aluguel, luz e água, conta pendurada no mercadinho do bairro e telefone mudo tenha pensado em um novo projeto de vida: cometer um pequeno delito e se mudar para a cadeia de Goiás (na verdade não lembro o nome da cidade, mas é até melhor que não dá idéia não é?). Este é o NOSSO Brasil!

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Crônica: Juju e o vaso sanitário

Desde que nasceu Juju convive com um objeto interessante. A princípio eles não interagiam muito, afinal ainda molinha não se deslocava sem o auxílio dos braços fortes da mãe e, de mais a mais as fraldinhas faziam bem o seu papel. Foi crescendo, dando os primeiros passos e descobrindo as nuances do seu lar até que um dia, ao entrar no banheiro, avistou o objeto; aquele curioso vaso seria um ótimo apoio para as suas tentativas de se afirmar como bípede. E lá foi ela. Tocou o vaso (frio- deve ter pensado), se apoiou, ficou de pé e que surpresa: ele é Oco e guarda um monte de água: encontrei uma fonte de água! Imagino que tenha sido isso que ela pensou, pois deste dia em diante passou a visitar o vaso todos os dias. E era um tal de pegar a água, colocar os braços, tentar colocar a cabeça e ninguém podia se dirigir ao banheiro que lá ia ela num questionamento eterno: é sisi? Cada vez que ela sumia, pronto, todos corriam para o seu recanto: lá estava ela! Numa interação sempre” profunda com o vaso. Aprendeu a apertar a descarga e passava os dias a olhar admirada as águas se volvendo e descendo cano abaixo. Ainda hoje é assim, não que já tenha passado muito tempo, mas ela ainda costuma passar algumas horas fazendo o que não somos capazes, voltar nosso olhar para as coisas simples e percebe-las como coisas maravilhosas! Ave Juju!

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Cada dia como se fosse o último

Este final de semana algumas situações me levaram a pensar sobre a morte. Essa sensação de finitude, de talvez deixar planos inacabados. A morte pode nos arrebatar da vida sem avisos prévios, sem planejamentos, sem nos dar a chance de dizer tudo o que queremos; realizar nossos planos e compreendermos nossas dores. Parece até pieguice dizer isso, mas acho que devemos deixar de planejar tanto o futuro como se o presente fosse somente uma escada. O momento é este, é o já, o aqui. Que todos vamos morrer, é um fato incontestável (ao menos até agora), quando é vamos morrer, essa sim é uma pergunta sem resposta. Vamos amar; perdoar; falar o que sentimos: algo meio anos 70 mesmo. Liberdade para nós mesmos. Cada dia é único... pode ser o último também... Pense nisso...

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Beijando...novamente

Recebi alguns e-mails bem bacanas sobre o post de ontem sobre o beijo. Encontrei no HypeScience uma lista de 28 curiosidades sobre o beijo. É longa mas são itens bem interessantes. Vale a pena dar uma olhadinha porque que beijar é bom, todo mundo sabe mas o beijo carrega outros mistérios.... 28 - Beijar ajuda a relaxar e a reduzir os efeitos do estresse. 27 - Durante o ato do beijo você coloca 29 músculos faciais em movimento. Em outras palavras o beijo pode ser usado como exercício eficiente para prevenir o aparecimento de rugas. 26 - Um beijo romântico rápido queima entre uma e três calorias. Um beijo de boca aberta com contato de língua de curta duração pode queimar cinco calorias. Um beijo de um minuto pode gastar até 26 calorias. Isso é o dobro do gasto de uma corrida intensa, na subida. 25 - Quem beija troca saliva contendo diversas substâncias como gordura, sais minerais, proteínas, etc. A troca destas substâncias pode incentivar a produção de anticorpos pela sua relação com antígenos associados a diferentes doenças. 24 - Beijar ajuda a prevenir contra cáries, pois aumenta a produção de saliva que colabora na limpeza da boca. 23 - Beijar apaixonadamente por 90 segundos eleva a pressão sanguínea e causa aceleramento cardíaco. Aumenta o nível de hormônios no sangue reduzindo a expectativa de vida em um minuto. 22 - Estima-se que os homens que beijam suas esposas ao se despedir, antes de sair de casa, vivem cinco anos mais e ganham salários maiores do que aqueles que apenas batem a porta. Os homens da última categoria também tendem a sofrer mais acidentes de trânsito. 21 - Uma pessoa comum passa 20.160 minutos (14 dias) da sua vida beijando. 20 - Os esquimós, polinésios e malásios esfregam os narizes ao invés de beijar. 19 - Mas ao contrário da crença popular os esquimós não apenas esfregam os narizes uns contra os outros para mostrar afeto e amor. Assim que os narizes se encontram eles abre um pouco suas bocas. Em seguida eles inspiram profundamente e solta o ar pelo narizes, com os lábios cerrados. Depois de saborear os aromas uns dos outros, os parceiros pressionam o nariz contra as bochechas uns dos outros e ficam parados nessa posição por um ou dois minutos. 18 - Os antigos romanos beijavam uns aos outros nos olhos ou na boca como cumprimento. 17 - Na Rússia, o maior sinal de reconhecimento era um beijo do Czar. 16 - A etiqueta vitoriana exigia que o homem se curvasse para beijar a mão das damas. 15 - Nos EUA os beijos nas bochechas só são dados por pessoas íntimas e não é o cumprimento padrão como no Brasil ou na Europa. 14 - Em algumas tribos africanas se presta homenagem ao chefe ao beijar o chão por onde ele passou. 13 - A palavra ‘ósculo’ é sinônimo de ‘beijo’ em português. A palavra é originada do latim ‘osculum’, que significa ‘boca pequena’, ou seja, o movimento feito com os lábios no momento do beijo. 12 - O beijo mais longo durou 31 horas e foi realizado para um programa de televisão chamado “Ricki Lake” em 2002, na cidade de New Jersey. 11 - Em alguns locais ou certas ocasiões beijar é crime. Nos EUA, no estado de Indiana, é ilegal que um homem de bigode “beije habitualmente seres humanos”, na cidade de Hartford, Connecticut, é ilegal que um marido beije a esposa no domingo. 10 - Beijar em público não é bem visto no Japão, Taiwan, China e Coréias. Os beijos japoneses típicos são ‘beijocas’ para nós e parecem ter sido criados para censurar a ‘perda da moral’ do ocidente. Um casal japonês deve manter certa distância antes de se curvarem ou de ousar se curvar para encostarem os lábios por um segundo. 9 - Nos tempos medievais os beijos eram levados a sério. Se um casal era pego “nos agarros” poderia ser forçado a casar. 8 - Estudos indicam que 66% das pessoas mantêm os olhos fechados enquanto beija. O restante sente prazer em observar a miríade de emoções no rosto do parceiro (a). 7 - Uma mulher beija uma média de 80 homens antes de casar, de acordo com estatísticas estado-unidenses. 6 - O prazer do beijo pode estar ligado ao fato do tato labial ser duzentas vezes mais sensível do que o tato nos dedos. 5 - O beijo de língua é chamado de “união de almas” na França. Comumente os franceses são atribuidos pela invenção deste tipo de beijo. 4 - ‘Beijo de borboleta’ é o nome dado a uma espécie infantil de beijo onde se esfrega suavemente os cílios no nariz ou bochechas de outra pessoa, com o movimento da pálpebra. 3 - Os corpos das pessoas, enquanto ocorre o beijo, produzem substâncias 200 vezes mais poderosas do que a morfina em termos de efeito narcótico. É por isso que um casal pode sentir euforia ou êxtase durante um beijo. 2 - Metade das pessoas tem o seu primeiro beijo amoroso antes dos 14 anos de idade. 1 - Os Hershey’s Kisses têm este nome porque a máquina que os fabrica parece beijar a esteira transportadora ao depositar o chocolate. humm.. deu água na boca....

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Hummmmmmmmmmmmmmmmmm

Existe coisa melhor que beijo??? Se existe nunca me mostraram... O beijo é o começo do amor, é a porta que se abre, ou se fecha, no inicio de tudo. Beijar é bom demais! É um momento de entrega, de confiança, de carinho. Sem o beijo não existe namoro, nem relação de verdade. É sentir o cheiro do outro enquanto os lábios se tocam e permitir que os corações se toquem também. Existem substâncias reais no meio desse mar de calores provocado pelo beijo. Os neurotransmissores - substâncias químicas que transmitem mensagens do corpo ao cérebro - provocando um estado de leveza física e emocional. Quando duas pessoas se beijam essas substâncias são liberadas pelo cérebro e ocorre então a famosa "química do beijo". Não pense para que essa química ocorra não exista um preparo não: existe sim! Quando agente se apaixona nosso corpo é bombardeado por uma substância de nome feniletilamina. Basta um aperto de mão, uma troca de olhares ou beijo apaixonado para poder desencadear a produção de feniletilamina; ou seja, é preciso temperar, jogar um molho na relação, senão a transmissão não funciona. Alguns estudos até já dizem que de cara, no momento do beijo, se a química não ocorrer, ou seja, esse mar de substâncias não invadir o nosso corpo, nem insista: significa que o beijante não é compatível com você. Será? Na dúvida... vamos beijar?

Futebol Rosa-Choque

No céu da floresta encantada não brilharam as estrelas e Dunga e os seus 11 anõezinhos, amargaram um 0x0 coberto pelos protestos da insatisfeita torcida. Temos que admitir que quando o assunto é futebol, brasileiro gosta mesmo é de show, mas o que aconteceu ontem não entrava nem na programação da seção da tarde. A seleção jogando em casa, decepcionou tanto a torcida carioca que jogou ao sons de ‘Olé’ a cada vez que os colombianos pegavam na bola. Mas que trocou as bolas foram os nossos jogadores mesmo, só se esqueceram de jogar futebol ou, se empenharam para manter a estatística de não conseguir uma seqüência de dois triunfos seguidos em Eliminatórias Desde 2004. Vai saber...

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Estar só....

Se existe algo que de fato me assusta essa coisa é a solidão. Me sentir só, sem ter com quem dividir os medos, os anseios e as alegrias. Chegar do trabalho e encontrar tudo da mesma forma que deixamos ao sair pode ser o sonho de muita gente. Mas para mim não passa de uma cena triste. Não ter a quem contar sobre a briga com o chefe ou a piada que o colega fez sobre o seu time de futebol. Gosto de me sentir parte de alguma coisa maior que eu. De me sentir acolhida, protegida.. querida. Tenho que confessar que estar mal acompanhada é ruim, mas estar só pode ser bem pior...

sábado, 11 de outubro de 2008

Lula Carochinha e a saga da ilha 'Brasil felicidade'.

Engraçado. O mundo está com as pernas bambas por causa da crise americana, mas só o Brasil não será afetado. Ao menos é o que diz o nosso Lula lá... Segundo ele tomamos uma vacina, quase mágica, que nos deixará de pé após o vendaval da crise, porque o nosso sistema bancário e as nossas finanças estão tão sólidas que nada pode ser capaz de abalar-nos. Ainda assim, contrariando a expectativa do presidente, os incrédulos comerciantes já se preocupam com as vendas de Natal. Mas, Lula Noel garante: “o brasileiro vai ter um natal com tudo que sonha”. Isso é que é revolucionário: além da imunidade à crise mundial, ainda vamos acabar com a fome, com a violência, a corrupção, as drogas, vamos ter uma sociedade igualitária e fazer valer os direitos humanos. Eis aí o paraíso... terra da felicidade....

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

MAIS POLÍTICA - Rosa-choque em alta voltagem

Pronto! Agora é oficial. O DEMinho ACM Neto irá anunciar hoje o apoio a João Henrique. Parece Brincadeira de criança. E por incrível que pareça não é O MENINO que me causa estranheza não: é quem está do outro lado. O nosso ministro Geddel deve estar passando por um período complicado. Primeiro resolve investir alto em João Henrique no intuito de derrubar o herdeiro carlista. Depois resolve juntar as forças com ele? Essa nossa política partidária é um caso sério. É quase um vale tudo (ou é de fato um). É por esse tipo de conluio que a maioria da população confunde política com politicagem, com picaretagem. Ser político, no estrito senso do termo, é sim saber manter boas relações, transitar de forma igual entre todas as pessoas, mas, eu li o contrato e afirmo: vender a alma ao DEMo não está nas entrelinhas.... Pense nisso...

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

41 anos sem Che Guevara; o herói de muitas causas.

O sacrifício consentido de Che, que na hora da morte desafiou o suboficial encarregado de matá-lo com as palavras "atire, não tenha medo, atire!", e morreu com os olhos abertos; deve servir de inspiração, senão de exemplo para que possamos resistir e lutar por uma sociedade digna. E que essa luta não fique somente nos discurssos de mesa de bar ou de sinuca, que possamos entender que nós somos a sociedade e modifica-la passa a ser apenas o reflexo das mudanças que podemos fazer em nós mesmos. Lutar por igualdade e dignidade; acima de tudo dignidade; não implica em iniciar uma luta armada , com ânimos inflamados e dedos em riste. A revolução deve começar no nosso interior. Pense nisso.....

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Pensando com Jung

" O homem que não atravessa o inferno de suas paixões também não as supera. Elas se mudam para a casa vizinha e poderão atear o fogo que atingirá sua casa sem que ele perceba" .....

Cores da primavera

Da minha janela tenho uma visão privilegiada. Posso ver parte do meu bairro e até uma pontinha do mar. (Tudo bem que não dá pra ver o mar inteiro; só um pedacinho azul por entre o espaço de dois prédios ao longe), mas ainda assim é incrível o que o que meus olhos podem captar quando me esqueço um pouco dos problemas e me permito olhar um pouco mais longe, mais distante que o meu umbigo. Quando o sol bate nas folhas verdinhas da amendoeira, ou quando o bem-te-vi e as duas ararinhas que vivem em revoadas pelas árvores do quarteirão é como se o mundo enviasse uma mensagem em código: Somos tantas as belezas e ainda estamos todas aqui... Eu sei o quanto é difícil agente parar nesse mundo tão veloz que quase beira a loucura, mas acho que merecemos ao menos um momento de troca com a natureza. Um intervalo, tipo "a hora do recreio" que tínhamos no primário. Respirar mais fundo, deixar esvair as preocupações e medos e ficar assim; só com as cores e cheiros da primavera. Já reparou que as ruas estão com cheiros diferentes? No caminho até a minha faculdade vou distinguindo o cheiro dos lírios, dos pés de alfazema, e não posso negar, do acarajé da baiana que fica na esquina. Acontece que para mim, acarajé também é poesia, também é primavera...

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Salvador/Política: não provoque, sou cor de rosa-choque!

O Brasil está em pleno momento de exercício de cidadania. Eu preciso desabafar a minha decepção com o meu povo que no pleno gozo do seu direito de escolha, optou sem critérios. Não digo isso por que o resultado foi diferente do que o que eu esperava não. Digo porque olho ao meu redor, olho a minha cidade que é tão linda e passou por 4longos anos de maus-tratos.Um trânsito caótico, uma orla que é uma das mais bonitas do Brasil, cheia de entulhos; barraqueiros desesperados, uma ocupação desordenada de imóveis,ou seja: um primeiro passo para o caos. Quase chegando ao final do mandato, eis que eu, tão entretida, parei para rezar aos astros agradecendo o fim, e nem percebi que o Digníssimo prefeito virava o jogo. Em 4 meses correu para compensar 4 anos; e foi um tal de banho na cidade que acho que lavou até a alma ou a memória dos meus conterrâneos.Banho de luz, banho de asfalto e vejo brotar policiais até da terra: um show!!!!! Agora eu pergunto: se podia ter sido assim por que não foi? por que não utilizou esses anos para cuidar do nosso povo? Por que o povo não se perguntou isso? será que eu sou diferente? porque ver, tenho a certeza de que todos vimos e sentimos na pele... Vamos agora para um segundo turno, mas dessa vez vou só, levo a esperança no bolso...

sábado, 4 de outubro de 2008

Angústia Sartreana

Os últimos acontecimentos da minha vida tem feito de mim um ser em estado de permanente angústia: o não saber o que pode acontecer no próximo minuto, o de tentar sobreviver aos tortuosos caminhos deste imbricado novelo de direções que é a vida. Pensei em Sartre. Acredito como ele, que a angústia é capaz de revelar a nossa autenticidade. Talvez seja ela, por nos mostrar que "A existência do homem é algo temporário que paira entre o seu nascimento e a morte que ele não pode evitar" confirmando que a vida é o espaço que está entre o passado e o futuro. Não sei se vou concluir meus projetos, concretizar as minhas escolhas, ver brotar as sementes que semeei pro futuro. Quero agora me voltar para o hoje, o já, o ..este instante. O problema é que não consigo. Planejar virou algo intrínseco, peculiar. Fico angustiada por estar angustiada. Sou autenticamente eu...
Acho que a coisa que mais me incomoda são as situações que não posso controlar. Se pensarmos que o que a vida mais nos oferece são situações que fogem ao nosso cotrole dá pra imaginar o quanto eu sofro. Não que eu seja alguém metódico não, até ao contrário, o lance é que quando podemos controlar a direção do nosso barco, ainda podemos fazer escolhas. Se eu puder escolher...quero continuar escolhendo.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Uma amiga me disse ontem que eu estava muito aérea... segundo ela: sinal de paixão... Bem, na verdade eu estava tentando responder uma pergunta que pra mim ainda não tem resposta... "E se voltar te dou café Preliminar com cafuné Prá deixar teu dia mais gostoso Pode almoçar o que quiser E repetir, te dou colher Faz aquele jeito carinhoso Deixa pintar o entardecer E o sol brincar de se esconder Tarde e chuva eu fico mais fogosa E vá ficando pro jantar Tu vai ver só, pode esperar Que a noite será maravilhosa..."

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

O dia 5 de outubro está chegando. Mais uma vez a tão apregoada chance de modificar a nossa política. Posso parecer fatalista demais mas realmente acredito que é muito difícil a política brasileira ganhar uma nova nuance. Ao menos assim, de uma eleição a outra. Eu já falei aqui sobre como nós também nos corrompemos nas pequenas ações. Se pensarmos bem, aqueles que nos governam começaram também como nós. O maior problema da nossa sociedade está na nossa dificuldade de compreender o limite entre o público e o privado. Em entender que o que é do estado não é meu; o que é da empresa não é meu: nem a caneta, nem os papeis, nem os aparelhos de celular.. Pra quem colocou uma caneta no bolso, colocar alguns trocados pode não custar. Assim, acreditar que o voto faz milagre, é como acreditar nas histórias da dona carochinha mas, acreditar que a mudança começa por nós, pelas nossas crianças e pela forma como começamos agora a construir novos cidadãos é dar ao voto a chance de vir a ser realmente um instrumento de escolha poderoso. Por enquanto, o que fazemos é ponderar entre competência e a menor tendência a confusão entre a própria caneta e dos outros..... Uma boa escolha para nós

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Eu esses dias estou fissurada pela música boa sorte que a Vanessa da mata canta com o Ben Harper. Fiquei até com vontade de acabar um namoro só pra cantar ela pra alguém... Acho que faço psicologia pra tentar me encaixar... não no mundo.. em mim mesma... não sei se eu faço muito sentido n... Ao menos uma briguinha eu inventei só pra cantar o refrão: Tudo o que quer me dar / Everything you want to give me É demais / It's too much É pesado / It's heavy Não há paz / There's no peace Tudo o que quer de mim / All you want from me Irreais / Isn't real Expectativas / That expectations Desleais No fim... ...So many special People in the world.. ;)

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Política

Eu vivo cercada por crianças. Em tempos de politicas partidárias, olhar para as crianças nos força a pensar no futuro. Parece meio cliché mas é difícil não relacionar o futuro com essas pessoinhas que ajudamos a formar. O que será de bom que ensinamos para elas? Nós com nossos discursos contra a corrupção e as bolsas cheias de canetas "emprestadas" da empresa. Onde a corrupção começa? De baixo para cima ou de cima para baixo? onde nos encaixamos? Quer pensar no futuro? então tenta responder...

domingo, 28 de setembro de 2008

Preconceitos

Uma vez eu escrevi uma crônica sobre um homem com o guarda-chuvas amarelo. Me chamou a atenção aquela cor... sei lá.. amarelo berrante, um homem... não combinava. Hoje, pensando, percebi que certos preconceitos estão tão arraigados que nem sequer percebemos que estão lá. Como nos construimos como humanos? de onde vem o que somos? quem somos... não sei... mas somos.. E continuamos. Daí vem os nossos filhos, continuamos a transmitir sei lá o que, sei lá como, e sei lá... nem percebemos mais uma vez. Alguém pode dizer ai que é culpa da sociedade... mas, quem é a sociedade? não é o conjunto de "nós"? ainda estou pensando..........

pensando....

Tantas coisas acontecendo ao meu redor...preciso voltar a escrever... expressar com palavras o que penso...há um vulcão em mim... preciso compartilhar....